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Aborto espontâneo abala o emocional

Porém, fatores como infecções, miomas, malformação uterina, alterações hormonais etc. podem

 

O aborto espontâneo é uma experiência que geralmente abala muito o lado emocional da mulher. Esse incidente, caracterizado pela interrupção da gravidez até a 20ª semana, ocorre em cerca de 15% de todas as gestações. “A causa mais comum são alterações cromossômicas, das quais 99% terminam no aborto natural. Porém, fatores como infecções, miomas, malformação uterina, alterações hormonais etc. podem estar envolvidos e estes podem ser prevenidos”, afirma Dr. José Roberto Gallo Ferreira, obstetra. Muitas pessoas pensam que o incidente pode ser causado por relações sexuais durante a gravidez, ou exercícios vigorosos por parte da gestante, mas isso é falso. Geralmente a grávida é surpreendida com sangramento da vagina; eventualmente acompanhado de cólicas. Em uma situação como essa, a mulher deve tentar entrar em contato imediatamente com seu ginecologista ou obstetra. Caso não seja possível, deve buscar atendimento em um pronto-socorro. O diagnóstico deve ser preciso no sentido de constatar que não sobraram restos embrionários ou parte da placenta no útero, pois caso estes resíduos persistam no órgão, a paciente necessitará passar por uma curetagem, ou seja, um procedimento cirúrgico de raspagem para removê-los. Após o ocorrido, as conseqüências devem ser avaliadas por um médico, para checar se há necessidade de tratamento para doenças como a anemia; conseqüência da hemorragia, ou mesmo para febre ou dor abdominal. Recomenda-se também abstinência sexual até a próxima menstruação. Sobre o lado emocional São comuns os sentimentos de fragilidade emocional, culpa e raiva após o abortamento espontâneo, porém o casal conscientizar-se que não foi responsável pelo incidente. Além disso, na grande maioria dos casos a gravidez seguinte é normal. Caso o fato seja muito traumatizante, a mulher deve buscar auxílio de sua família, de seu ginecologista, ou mesmo de um terapeuta. Fonte: Dr. José Roberto Gallo Ferreira e Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi.

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