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Como a fibromialgia se manifesta?

Além da dor persistente, 90% dos pacientes

 

A dor, cuja intensidade varia de moderada a severa é o principal sintoma da fibromialgia podendo iniciar-se em uma região, particularmente nos ombros e pescoço, tornando-se generalizada depois de um certo tempo. Alem da dor persistente, 90% dos pacientes exibem fadiga bem como: a) Distúrbios do sono: 56-86% dos casos caracterizados por um sono não reparador. Freqüentemente os pacientes queixam-se que dormem e acordam cansados. b) Cefaléia de caráter tensional ou do tipo enxaqueca: 44-56% dos casos. c) Disfunção na articulação temporomandibular levando a dor de cabeça e dor fascial: 33% dos casos. d) Sintomas sugestivos de síndrome do cólon irritável (constipação e/ou diarréia): 34-53% dos pacientes, bem como sintomas gástricos como dor abdominal e dificuldade de digestão. e) Síndrome ureteral: os pacientes queixam-se de aumento da freqüência para urinar, na ausência de infecção urinária. f) Fenômeno de Raynaud (mãos pálidas, seguidas por vermelhidão) bem como a sensibilidade ao frio, sensação de parestesias (formigamento) em mãos e pés são comumente relatados. g) Vertigem, edema subjetivo de partes moles (os pacientes freqüentemente queixam-se de mãos inchadas), dificuldade de concentração, boca e olho seco, palpitação, sensibilidade a alguns alimentos e medicações. h) Rigidez no corpo, particularmente ao levantar, após períodos de repouso prolongado ou mudanças climáticas. i) 25% dos pacientes apresentam depressão maior no momento do diagnóstico e 50% história de depressão. COMO DEVEMOS TRATAR A FIBROMIALGIA? O tratamento da fibromialgia até momento é sintomático e tem por objetivo: – Aumentar a analgésica central e periférica levando a diminuição da dor. – Melhorar os distúrbios do sono.

 

– Minimizar os distúrbios de humor. – Melhorar a qualidade de vida. O tratamento divide-se em farmacológico e não farmacológico. O tratamento farmacológico, isoladamente, apresenta resultados frustros e não existe uma “pílula mágica”, ou seja, o que funciona para um pode não funcionar para outro. As medicações mais utilizadas são os agentes tricíclicos, que agem sobre a serotonina promovendo uma melhora do sono e da dor. Para o tratamento da depressão podemos utilizar os inibidores da recaptação de serotonina. Os antiinflamatórios são bastante utilizados no tratamento da fibromialgia, porém quando utilizados isoladamente apresentam poucos resultados e parecem apresentar um efeito sinérgico quando combinados com medicações que atuam no sistema nervoso central. Outros grupos de medicamentos utilizados são os analgésicos não narcóticos ou em alguns casos, os narcóticos. Os benzodiazepínicos podem ser utilizados para tratamento de quadros de ansiedade e espasmos musculares. A Ciclobenzaprina como relaxante muscular. O tratamento não farmacológico inicia-se através do esclarecimento da doença, enfatizando que a mesma trata-se de uma doença real e não imaginária bem como que a fibromialgia não deforma e não aleija. O tratamento através da reabilitação é fundamental nestes pacientes. Os pacientes devem ser orientados a realizar exercícios de alongamento ou hidroterapia bem como atividades que melhorem da performance cárdio-respiratória. Temos que melhorar o condicionamento físico destes pacientes, porém de caráter lento e progressivo. Também podemos sugerir a psicoterapia, bem como a terapia cognitiva comportamental. A acupuntura vem sendo bastante utilizada no tratamento de síndromes dolorosas, levando a diminuição da ansiedade e da dor e mostra bons resultados no tratamento da fibromialgia quando realizada por um médico que conheça com detalhas esta doença. Outras modalidades que podem ser realizadas incluem a infiltração dos pontos dolorosos, massagem, eletroestimulação transcutânea, técnicas de relaxamento, suporte nutricional. Fonte: Portal da coluna

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