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Como evitar os temíveis radicais livres

Certos alimentos de origem animal, especialmente aqueles muito ricos em gorduras monoinsaturadas, provocam a aparição dos…

Os anti-oxidantes são todos aqueles elementos que têm como função eliminar ou diminuir do organismo os radicais livres. Para evitar a aparição dos radicais livres e necessário se evitar os elementos externos que aumentam o número de radicais livres. Entre estes fatores temos os seguintes: – Ingestão de tóxicos (drogas, tabaco, álcool, etc.), produtos químicos (detergentes, inseticidas, herbicidas, conservantes e corantes dos alimentos, etc). – Poluentes ambientais (fábricas, fumaça dos carros, etc). – Stress. Uma situação de um estado de angústia pessoal rebaixa as defesas de nosso organismo, favorecendo o aumento de radicais livres e inibindo aquelas enzimas que poderiam neutralizá-los. – Alimentação animal. Certos alimentos de origem animal, especialmente aqueles muito ricos em gorduras monoinsaturadas, provocam a aparição dos radicais livres. Uma boa maneira de evitá-los é preferir pescados ou carnes magras, todos eles, muito ricos em aminoácidos anti-oxidantes, como a cisteína, ou em minerais úteis no mesmo sentido como o selênio ou o cobre. Também se obtêm benefícios ao se trocar os hábitos alimentares adotando uma alimentação que inclua produtos vegetais, capazes de proporcionar aqueles princípios que neutralizassem seus efeitos perniciosos. Entre os componentes principais que aparecem nas frutas, verduras ou hortaliças com um valor anti-oxidante, temos: – Betacaroteno : O betacaroteno é um carotenóide. Trata-se de um pigmento vegetal que, uma vez ingerido, transforma-se no fígado e no intestino delgado em vitamina A. Além disso, como se transforma em vitamina A, resulta uma maneira adequada de beneficiar-se das propriedades desta vitamina, sem o perigo de intoxicação que pode acontecer numa ingestão exagerada da mesma como pode suceder com o uso de vitaminas em cápsulas. Um excesso de betacaróteno leva a um estado de hipercarotenodermia, que se caracteriza por uma coloração amarelada da pele, que é inócua e desaparece sem seqüelas quando se deixa de ingerir mantimentos ricos em betacarotenos Entre estes temos a cenoura, a espinafre, o agrião, o aspargo, a abóbora, o tomate, etc. – Vitamina C : além de suas propriedades anti-oxidantes, é igualmente importante esta vitamina para a adequada absorção do ferro, do cálcio ou de outros aminoácidos. De igual maneira ajuda na recuperação das feridas. Sua deficiência provoca uma debilidade geral no organismo, manifestada em sintomas como cabelo frágil, gengivas que sangram e feridas que não cicatrizam, perdida do apetite, etc. Entre as principais mantimentos ricos nesta vitamina temos a acerola, o pimentão, os cítricos (laranja, limão, tangerina, etc.). Não é recomendável sua ingestão em cápsulas, pois em excesso no fígado pode ajudar a aumentar os níveis de ferro aumentando os radicais livres. – Licopeno : É um componente identificado pela coloração vermelha, como nos tomates. Com propriedades similares aos betacarotenos das cenouras, que tem propriedades anticancerígenas. Aparece nos tomates frescos, mas especialmente nos cozidos, dado que a cocção ajuda a liberar este elemento e facilitar a absorção pelo organismo. – Glutatión: O glutatión é outro componente com propriedades anti-oxidantes demonstradas, que ajuda a eliminar os radicais livres, responsáveis pela aparição de muitas enfermidades, entre as que se encontra o câncer. Este elemento, que aparece com maior quantidade nos brócolis, fundamentalmente na pele, pelo que deveremos comê-los crus em forma de saladas. É um elemento muito adequado na eliminação das toxinas do corpo, especialmente dos metais pesados, que produzem deterioração do organismo por acumulação dos mesmos. Outros alimentos ricos neste componente são o alho, a batata, a espinafre e o milho. Também e necessário ressaltar sua capacidade para rebaixar a pressão arterial, favorecer o bom estado de nosso fígado. – A Vitamina E: Protege as membranas celulares da oxidação mediante a proteção de seus ácidos gordurosos. Uma falta desta vitamina pode originar mudanças degenerativas nas células de alguns tecidos como as dos músculos e o coração. As verduras e hortaliças de cor verde, assim como os vegetais ricos em óleos, são os que possuem mais quantidade desta vitamina, como, por exemplo as ervilhas, as nozes, o germe de trigo, os aspargos, o alface ou as sementes de girassol, que são as que têm o conteúdo mais alto. Se ingerida em cápsulas a dose não pode ser superior às 400 UI por dia, por um tempo máximo de três meses. – Flavonóides : São compostos polifenólicos que aparecem em frutas e verduras e em algumas bebidas, como a cerveja ou o vinho. Entre estes compostos o mais importante é a quercitina que aparece em muitos alimentos vegetais como o alho, a cebola, a maça, a pêra, a uva e a espinafre, soja, chá verde. Os flavonóides são potentes anti-oxidantes, além de intervir em uma série de processos benéficos para o organismo como potencializar a memória, potencializar a atividade anti-oxidante da vitamina C, evitar a formação de coágulos no sangue, potencializar a sexualidade masculina e o sistema imunológico. – Cobre: Potencializa o sistema imunológico. Intervém na formação da hemoglobina do sangue. Uma boa fonte deste mineral e encontrada nos frutos secos como as avelãs, nozes, nos legumes, ou na soja. – Zinco: Além de suas propriedades anti-oxidantes, intervém na maturação dos órgãos reprodutores ao aumentar a testosterona, hormônio reprodutivo masculino pelo que ajuda no normal crescimento de uma pessoa. Alimentos ricos em zinco são: o aipo, os aspargos, o figo, os pêssegos, a batata, as berinjelas, etc. – Selênio: além de proteger o coração, favorecer o sistema imunológico ou eliminar os metais pesados do organismo, provavelmente ajuda na prevenção do câncer, como o de cólon, próstata ou pulmões. Sem ele o organismo não pode produzir glutation, um dos melhores anti-oxidantes. Alimentos ricos em selênio são: a aveia, o arroz integral, os pêssegos e a Castanha do Pará. Existem ainda dezenas de anti-oxidantes, todos eles disponíveis nos alimentos, sem necessidade de se ingerir complementos em cápsulas. Fonte: hepato.com Carlos Varaldo Grupo Otimismo

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