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Higienização nasal previne crises alérgicas

Uso constante de soro fisiológico ajuda a descongestionar as vias aéreas superiores

 

 

Uso constante de soro fisiológico ajuda a descongestionar as vias aéreas superiores. Uma opção segura é a utilização do soro formulado em condições estéreis Pacientes alérgicos, mais sensíveis às mudanças bruscas de temperatura (típicas do outono), devem fazer higienização nasal com soro fisiológico diariamente, várias vezes por dia, mesmo quando não estão doentes (em crise). Esta é uma das recomendações dos médicos especialistas em alergia, os chamados alergologistas, além do controle ambiental (manter a casa o mais limpa possível para impedir a ação dos alérgenos, os causadores da alergia). Segundo eles, a higienização previne as crises alérgicas, pois ajuda a descongestionar as vias aéreas superiores, tornando o nariz livre de impurezas que normalmente irritam a mucosa, fazem o paciente espirrar e iniciar o processo alérgico. E toda a mãe de paciente com alergia sabe que esse processo pode culminar em uma crise, que pode se alongar durante semanas e prejudicar sensivelmente a qualidade de vida dos seus filhinhos ou filhinhas. A Dra. Renata Rodrigues Cocco, médica alergologista dos Hospitais Albert Einstein e Beneficência Portuguesa, explica que “o soro fisiológico aplicado no nariz diminui a viscosidade do muco e assim facilita sua eliminação. Com isso, melhora a função mucociliar do nariz, que tem como objetivo barrar organismos `invasores` do aparelho respiratório, como poluentes, bactérias etc”. Segundo ela, a higienização regular é importante para limpar a cavidade nasal e seios paranasais das partículas filtradas e manter um ambiente o mais estéril possível para melhor ação das estruturas de defesa.

 

“Além disso, a higienização nasal alivia a irritação causada pelo ressecamento das narinas, que ocorre devido à baixa umidade do ar, típica das estações frias do ano e do clima de algumas regiões do País, como Brasília. Pessoas que passam muito tempo em ambientes com ar condicionado ou expostos à poluição das grandes cidades, mesmo não sendo alérgicas, também podem se beneficiar da higienização nasal, por esta mesma razão”, acrescenta a Dra. Renata. A médica alerta, porém, que se deve tomar alguns cuidados na aplicação do soro, principalmente em crianças. Caso o contrário, a medida pode até agravar a alergia. “O soro deve ser mantido em geladeira para não haver contaminação bacteriana ou de impurezas do ar. Mas lembre-se que ele não deve ser usado gelado, por causa da sua capacidade de deflagrar reações desagradáveis no paciente”, explica ela. Porém, a conservação em geladeira, segundo a médica, também não garante 100% a prevenção à invasão de bactérias ou outros microorganismos para o interior do conteúdo. “O soro fisiológico sem conservantes, depois de aberto, pode ser facilmente contaminado após 24 horas de exposição ao ar ambiente, mesmo se armazenado na geladeira”, afirma a especialista. Uma opção segura para os alérgicos é utilizar o soro formulado em condições estéreis, disponível em embalagens de dose unitária ou em spray à prova de contaminação. Recentemente lançado no mercado brasileiro, o Salsep é o único descongestionante nasal à base de soro fisiológico puro, livre de conservantes. O produto traz uma nova tecnologia de frasco para spray que possui um mecanismo que possibilita a manutenção do produto estéril do início ao fim. Com isso, sua utilização pode ser feita a longo prazo, conforme a recomendação médica. Ao contrário do Salsep, a grande maioria dos descongestionantes nasais, fartamente vendidos nas farmácias, feitos à base de soro fisiológico, contêm em sua fórmula conservantes, considerados agentes irritantes da mucosa nasal. Vários trabalhos científicos comprovaram esse fato. O estudo mais recente, divulgado em setembro de 2003, na Arch. Otolaryngology Head Neck Surg., mostrou que o cloreto de benzalcônio, o conservante mais comumente utilizado, causa danos na atividade mucociliar e gera uma agressão que pode causar crises de broncoespasmo e asma, além de rinite medicamentosa. Ana Carolina Prieto Segmento Comunicação Integrada Fonte: www.webmedicos.com.br

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