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Nutrição: aliada e inimiga do stress

 

A correria do dia a dia, cumprir metas no trabalho e vida pessoal, além do trânsito e a má alimentação tudo isso colabora para o comum quadro do stressado, quase todos nós. Imagine ainda que todo esse processo piora cada vez mais com a “desnutrição”, um processo que pode

iniciar apenas pelo emocional e ir se agravando com o tempo devido a união de fatores acumulativos. Como a Nutrição pode favorecer a piora ou melhora deste quadro é oque vamos discutir no texto abaixo. Imagine que seu dia começou errado, você acordou atrasado e potanto já saiu tem tomar o café da manhã, ou digamos apenas que vc prefere sempre dormir mais 5 minutinhos ao invés de levantar para fazer sua prmeira refeição, entrando no local de trabalho consegue apenas tomar 1 cafezinho e segue para a primeira reunião do dia, não tão importante quanto a que irá acontecer no horário do almoço.

Una-se a isso a preocupação em ser o profissional que deverá ter melhor empenho neste mês pois há a possibilidade de uma promoção, portanto seu sono já não é tranquilo a várias noites. Montamos um quadro propenso ao início de um grande desgaste emocional, que por si só irá desencadear reações químicas no seu organismo, provavelmente algumas substâncias serão liberadas na corrente sanguínea, alterando toda a estabilidade do seu organismo, não vamos nem considerar a paossibilidade de você ser uma mulher e estar prestes a entrar no período menstrual, portanto obssecada por doces e chocolates. Com todos estes sintomas a digestão dos alimentos pode tornar-se um processo mais complicado, podemos supor que você seja propenso a gastrite,além disso nutrientes como vitaminas (complexo B por exemplo) e minerais tornam-se mais escassos tornando o organismo mais indefeso, e a queda da imunidade dará início a processos inflamatórios, abrirá o caminho para vírus e bactérias se instalarem no corpo, neste momento indefeso. Até aqui temos a nutrição, neste caso má nutrição, como ALIADA do stress, colaborando para que o quadro continue evoluindo.

Sua próxima opção é, reverter este quadro a favor do corpo e contra a depleção do organismo. É fundamental que os horários das refeições sejam respeitadas, ao menos as 3 principais do dia, café da manhã, almoço e jantar, e sendo assim sua qualidade peça principal para manter um bom perfil de nutrientes. O fator emocional costuma influenciar nas escolhas dos alimentos, um truque para evitar excessos que levem ao arrependimento,é prestar muita atenção ao que for colocado no seu prato, isso torna mais fácil o controle da gula já que você está consciente do alimento que iria escolher (a emoção faz com que nos tornemos compulsivos, comemos sem perceber). Frutas também são uma boa opção para os momentos de desespero, muitas horas de fome levam a uma péssima seletividade, portanto uma maçã na bolsa para os momentos de aperto pode permitir que você tenha tempo de ir até um local próximo e fazer uma refeição ao menos razoável. Muito comum em momentos de stress é a obstipação (intestino preso), tanto pelo aspecto emocional como também pela má alimentação, acabamos aumentando o consumo de pão, bolachas e doces, que contribuem para esse quadro, em tal situação é recomendado tomar bastante água e consumir alimentos ricos em fibras, com grãos integrais (aveia, linhaça, centeio, farelos etc), frutas, legumes cozidos e oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes e outros).

Todo esse desgaste emocional poderá acarretar na falta de alguns nutrientes então vitaminas antioxidantes como a Vitamina C irão colaborar com a manutenção da saúde, alguns alimentos indicados são: frutas cítricas ( laranja, tangerina, mexerica, etc.) e, também goiaba, caju, manga, mamão, morango. Vegetais folhosos crus, tomate, repolho e pimentão verde também são boas fontes. Unindo a alimentação a outro fator está a atividade física, dependendo do grau de stress, tal prática pode levar ao invés de uma válvula de escape relaxante, à piora do estado de desnutrição facilitando a ocorrência de lesões e inflamações que irão comprometer cada vez mais a saúde do indivíduo. Estas são algumas orientações nutricionais que se seguidas podem evitar a evolução de um quadro que torna-se cada vez mais grave caso não seja tratado com a devida importância.

Dra. Ana Claudia Montezino – CRN3 5510 Nutricionista Especialista em Nutrição Materno Infantil pela UNIFESP/EPM Autora do Livro Forma Light – Editora Nobel – Agosto de 2006

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