fbpx

Saiba o que é icterícia

Ela se apresenta aproximadamente 24h depois do nascimento e é causada apenas por problemas naturais

 

Muito comum em recém-nascidos, a icterícia deixa a pele do bebê amarelada. Geralmente, não é um problema grave, mas sem os devidos cuidados pode virar preocupação A palavra icterícia vem do grego íkteros, nome de um pássaro de plumagem amarela chamado verdelhão. O bebê fica com a pele amarelada mas, com um tratamento adequado, recupera-se rapidamente. A icterícia acontece porque o feto, pára respirar dentro da barriga da mãe, recebe o oxigênio através de hemáceas do sangue (glóbulos vermelhos); assim, precisa manter um grande estoque desses glóbulos. Quando o bebê nasce, começa a respirar diretamente pelo pulmão, portanto não precisa mais ter tantos glóbulos vermelhos e passa a destrui-los. Quando um glóbulo vermelho se “quebra”, libera um pigmento chamado bilirrubina. O fígado é responsável pela metabolização desse pigmento e pela tarefa de mandá-lo para o duodeno. No recém-nascido, o fígado ainda está imaturo e nem sempre consegue “dar conta” do excesso de bilirrubina no corpo. O pigmento, então, fica na pele, dando aquela cor amarela ao seu filhote. Essa é a icterícia fisiológica, a forma mais simples. Ela se apresenta aproximadamente 24h depois do nascimento e é causada apenas por problemas naturais de adaptação do bebê à vida fora do útero da mãe: imaturidade do fígado e excesso de glóbulos vermelhos no sangue. Por isso é tão comum, atingindo 2/3 dos recém-nascidos. A doença em geral pode ser dividida em cinco estágios, por ordem de aparecimento no corpo e pela sua intensidade: 1. cabeça; 2. tronco; 3. tronco e membros; 4. todos os membros; 5. palma da mão e planta do pé. Quando a icterícia atinge o quinto estágio, o quadro é grave. Isso porque a bilirrubina já está invadindo a barreira entre o sangue e o cérebro da criança e entrando no seu sistema nervoso central. Significa perigo, com risco de surdez, retardo mental e até morte. Procure sempre a orientação de um especialista. Fonte: saudebrasilnet

Comentários

Deixe um comentário