O que é síndrome do intestino irritável?
Nos casos mais graves, a pessoa chega até a evitar se alimentar
A Síndrome do Cólon Irritável, também conhecida como Síndrome do Intestino Irritável, é a doença mais comum do sistema digestivo e pode atingir tanto o intestino grosso, quanto o delgado. Nessa disfunção, acontecem contrações musculares e movimentos intestinais irregulares, provocando um acúmulo de muco e toxinas nos intestinos. No entanto, o grave da síndrome é o fato do organismo perder a capacidade de absorver os nutrientes, principalmente os aminoácidos. “Estima-se que um em cada cinco adultos apresenta sintomas totais ou parciais desse distúrbio”, diz o professor e médico ortomolecular, Dr. Marcos Natividade.
“É uma complicação que mesmo a disfunção sendo altamente grave, não são detectadas alterações nos exames físicos nem nos da mucosa intestinal, dificultando a compreensão desta doença”, alerta. Os sintomas mais decorrentes da Síndrome do Cólon Irritável são: intestino preso que se alterna com diarréia; dores abdominais; muco nas fezes; náusea; flatulência e intolerância a certos alimentos. Também é comum que o paciente sinta dores de cabeça muito fortes. O tratamento ortomolecular é muito importante, pois visa repor moléculas deficientes no organismo. Isso porque se a dificuldade na absorção dos nutrientes não for resolvida, poderá ocasionar mais de 100 tipos de doenças. Entre elas podem ser citadas artrites, doenças de pele, graves doenças dos intestinos – colite ulcerativa, diverticulites, Doença de Crohn, e até mesmo pode desenvolver a intolerância à lactose. “Nos casos mais graves, a pessoa chega até a evitar se alimentar, logo, acontece a perda de peso.
Já nos pacientes que se alimentam normalmente, pode ocorrer má nutrição, pois os nutrientes não são absorvidos. Por isso, indicamos uma dieta com mais proteína, além de fibras e cereais pelo efeito limpador do trato gastrointestinal”, explica o professor e médico ortomolecular. “Além do tratamento ortomolecular, o paciente também deve fazer uso de alimentos que contenham Ômega 3, ingerir cálcio e magnésio e usar ervas como alfafa e aloe vera. A ingestão de alho também pode ser aliada ao tratamento, por sua ação contra bactérias e fungos, uma das causas da síndrome.” Dr. Marcos Natividade Médico – Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (Uberaba – MG). Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira. Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
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