Obesidade e Menopausa
A obesidade é definida como um excesso de peso.
DEFINIÇÃO E MEDIÇÃO DE OBESIDADE A obesidade é definida como um excesso de peso. Existem várias maneiras de medi-la. Atualmente o método mais utilizado é chamado de índice de massa corporal que se obtém ao dividir o peso (em quilos) sobre a altura (em metros) ao quadrado (IMC = peso/altura2) Os valores inferiores a 18,5 kg/m2 são considerados subnutrição. Os valores de 18,5 kg/m2 a 25 kg/m2 representam o limite da normalidade. De 25 kg/m2 a 30 kg/m2 teremos o chamado sobrepeso. Acima de 30 kg/m2, o indivíduo é considerado obeso. QUEM SE TRATA VIVE MELHOR PREVALÊNCIA A obesidade é uma das alterações metabólicas mais prevalentes no mundo ocidental. Mais de 50% dos adultos nos Estados Unidos têm um IMC superior a 25 kg/m2.
Dados recentes indicam que aproximadamente 40% da população de adultos apresentam sobrepeso ou obesidade. Um dado mais alarmante é que o crescimento da obesidade tem adquirido proporções epidêmicas e que, se esse ritmo persistir, toda a população terá excesso de peso em algumas décadas. DOENÇAS ASSOCIADAS COM A OBESIDADE A obesidade não é apenas um problema estético, mas também (e principalmente) uma situação de risco para a saúde. Algumas das doenças associadas com a obesidade são o diabetes mellitus do tipo 2, hipertensão arterial e alterações nos lipídios (triglicérides e colesterol) no sangue.
Em conseqüência desses distúrbios e da obesidade, o mais grave é uma maior predisposição ao infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (chamado comumente de derrame cerebral). As outras doenças associadas com a obesidade são os problemas ortopédicos e dermatológicos. Nas mulheres, a obesidade está associada com irregularidades menstruais, infertilidade e acne. Com freqüência, a perda de peso produz uma melhora de todos esses distúrbios. Um dos tratamentos indicados para uma mulher infértil e obesa é a diminuição de peso. TRATAMENTO CONVENCIONAL – PROGRAMA ALIMENTÍCIO E ATIVIDADE FÍSICA) O tratamento mais importante da obesidade é um programa alimentar e atividade física. Entende-se por programa alimentar o planejamento das refeições de acordo com diretrizes saudáveis com menos calorias que as consumidas pelo indivíduo (para mobilizar as gorduras); esse planejamento deve ser compatível com o consumo e hábitos do indivíduo.
Deve ser incentivado o consumo de alimentos pobres em gorduras. As frituras, gorduras animais, cremes, óleos e azeites, manteiga e margarina, por exemplo, são muito gordurosos. Deve-se incentivar o consumo, por exemplo, de arroz ou feijão, farinhas sem molhos gordurosos, batatas e/ou pão (particularmente o pão integral), assim como as frutas, verduras, legumes e grãos. As proteínas também devem ser ingeridas na forma de leite (de preferência, desnatado), carnes (sem gorduras) e ovos (com moderação). A atividade física deve ser incentivada. Qualquer aumento na atividade física diária é útil sob qualquer ponto de vista e, se o indivíduo não quiser ou não puder ir a academias ou praticar esportes, é suficiente que ele se movimente mais no dia-a-dia, caminhando mais, subindo escadas, estacionando o carro longe do local de trabalho. Caminhar 30 minutos por dia é suficiente. TRATAMENTO NÃO CONVENCIONAL Além do planejamento alimentar e atividade física, algumas vezes é necessária a utilização de medicamentos, particularmente nos casos em que a obesidade está associada com outras doenças, como diabetes mellitus, hipertensão arterial, alterações nos lipídios no sangue, etc. A obesidade é um estado de má nutrição por excesso e, como o diabetes mellitus, a gota, a hipertensão arterial, requer tratamento. Os medicamentos utilizados no tratamento da obesidade são de três categorias: os inibidores do apetite, drogas que queimam calorias e drogas que diminuem a absorção de gorduras no intestino. A utilização de um tipo de medicamento ou de outro depende das caratítias de cada paciente e deverá ser recomendada pelo médico. Fonte: www.lilly.com.br
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