A chegada de um irmão
É importante que os pais reconheçam esses sentimentos como normais e ajudem o filho a controlá-los
Antes mesmo de o bebê nascer, o irmão mais velho começará a se sentir rejeitado, magoado e zangado. Nesse momento, o pai, ou talvez um avô ou avó carinhosos, poderão ser uma fonte de reconforto e apoio. A criança também vai se sentir melhor se os pais reconhecerem que ela está magoada e conversarem com ela sobre isso, permitindo que o filho expresse alguns dos seus sentimentos. Falar com palavras que a criança possa compreender sobre o que será feito para cuidar dela quando a mamãe estiver na maternidade pode ajudá-la a sentir-se parte do novo acontecimento e servirá para reafirmar que ela tem um lugar seguro na família, apesar da vinda do novo bebê. O ciúme e o ressentimento são naturais e revelam-se quando a criança tem uma atitude mais agressiva, como um apertão forte demais, uns tapas escondidos, ou uma cotovelada. É importante que os pais reconheçam esses sentimentos como normais e ajudem o filho a controlá-los, conversando e tomando providências para que ele realmente não machuque o irmãozinho. Os pais devem proteger as crianças de seus possíveis ataques, pois elas ficam com muito medo de que podem realmente acabar fazendo mal ao bebê e isso as deixariam muito culpada. Entretanto, os sentimentos da criança com relação ao irmão mais novo é contraditório e em muitos momentos ela também sente afeição e vontade de cuidar desse bebê pequeno. É comum, com a chegada de um irmãozinho, a criança regredir a um comportamento já superado. As atitudes mais observadas são: sono agitado, molhar as calças durante o dia, prisão de ventre, medos e fobias repentinos ou exibição de um novo capricho com a comida. Algumas vezes, a criança enfrenta esse momento difícil assumindo o caráter de um personagem de um livro ou de um programa infantil que aprecia. Fonte: http://www.vidadecrianca.com.br
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