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Andropausa: queda na taxa hormonal no homem

Terapia de reposição hormonal reduz os sintomas da baixa de testosterona

 

 

Terapia de reposição hormonal reduz os sintomas da baixa de testosterona no homem Assim como a mulher, após os 50 anos de idade, que começa a apresentar os sinais da menopausa, com intensas transformações orgânicas, muitos homens sentem significativa queda na qualidade de vida, quando os sintomas da andropausa, a conhecida “menopausa masculina”, começam a se manifestar. O envelhecimento natural provoca a queda do hormônio masculino, a testosterona, responsável pelo equilíbrio de diferentes funções biológicas no homem. Contudo, a terapia de reposição hormonal masculina vem se firmando como uma tendência cada vez mais eficaz e aceita entre muitos especialistas para amenizar as conseqüências deste período. Parte da população masculina atravessa o período de envelhecimento de maneira equilibrada. No entanto, alguns passam a apresentar uma diminuição importante de suas funções, repercutindo em muito na qualidade de vida. Isso tem levado este grupo de homens a buscar auxílio junto aos especialistas, que vêm administrando a terapia de reposição hormonal de forma individualizada, assim como acontece na mulher. “Mesmo sendo considerada ainda polêmica, a TRH masculina quando bem administrada e acompanhada vem conseguindo reproduzir os níveis fisiológicos de testosterona, bem como as substâncias ativas derivadas deste hormônio. No entanto, o número de homens que busca atendimento médico ainda é baixo. Para se ter uma idéia, sabe-se que 67% dos homens com mais de 70 anos de idade apresentam algum tipo de disfunção erétil. Destes, apenas 5% recebem tratamento”, esclarece o urologista do Hospital São Luiz, José Alaôr Figueiredo. Segundo ele, embora a TRH tenha se consagrado entre as mulheres, ainda não é considerada uma unanimidade quando se aplica ao homem, pois não existem trabalhos científicos que comprovem os reais benefícios desta terapêutica no homem.

 

“Ao lado da dúvida a respeito do tratamento nos homens, discute-se também a questão se a aplicação de testosterona poder trazer como inconveniente a possível manifestação de câncer de próstata em pessoa já predisposta a desenvolver esse tipo de tumor. Isso manteria maior atividade das células prostáticas e poderia aumentar as chances de desenvolvimento de possíveis células malignas. Por outro lado, estudos recentes indicam que a testosterona pode proteger o coração por aumentar o HDL (o chamado bom colesterol)”, detalha Figueiredo. “É devido a estes aspectos, que atualmente, recomenda-se que a reposição hormonal no homem seja individualizada para cada paciente, com explicações claras sobre a melhora da qualidade de vida e acompanhamento rigoroso da parte prostática, com exames de acompanhamento freqüentes, tanto exame prostático local, quanto laboratoriais”, detalhe Figueiredo. Sintomas da queda hormonal Como acontece na mulher, os sinais clínicos resultantes de queda hormonal no homem podem ser muitos. De acordo com o urologista, os sintomas vão desde a depressão e nervosismo até a queda de cabelo, incluindo ainda a baixa de auto-estima, alterações de humor, irritabilidade, perda de massa muscular e vigor físico, diminuição da densidade óssea, diminuição da libido, cansaço fácil, perda de concentração e de memória, entre outros. A terapêutica Atualmente, existem diferentes formas de se administrar a terapia de reposição hormonal masculina. Pode ser realizada por via oral (cápsulas ou comprimidos), intramuscular (por meio de injeções) e transdérmica (adesivos). Segundo Figueiredo, apesar da comodidade, a via oral é pouco utilizada por apresentar efeitos colaterais importantes com o uso prolongado e por não atingir níveis adequados no sangue. “A via intramuscular é a mais utilizada por oferecer concentração normal mais adequada, poucos efeitos colaterais e controle laboratorial trimestral. São injeções de testosterona aplicadas em períodos variáveis de 2 a 4 semanas. A via transdérmica, introduzida recentemente, produz bons níveis hormonais mas é muito dispendiosa, além de deixar aparentes os adesivos e provocar dermatites onde estão aplicados”, finaliza. Fonte: /www.eagora.com.br

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