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Barriga malhada: dedicação nos abdominais e aeróbicos

O ganho de peso

 

Sonho: um abdômen liso, sem gordura, com músculos tonificados e definidos. Realidade: aproximadamente 90% dos homens acima dos 40 anos têm barriga. Se, nas mulheres, a gordura tende a se localizar nas coxas, no quadril e nos glúteos, nos homens o excesso acumula-se na barriga. “É inevitável. O ganho de peso vai direto para o abdômen, essa é uma característica do sexo masculino”, afirma o endocrinologista Antonio Roberto Chacra, da Unifesp.

 

O estilo de vida reforça essa tendência. A bebida e os petiscos do “happy hour”, a feijoada do sábado e o churrasco de domingo, somados ao sedentarismo e ao estresse, transformam-se em gordura localizada. Controlar a alimentação, dando preferência a verduras, frutas, legumes e cereais, é o primeiro passo para eliminar a barriga e não gerar outros problemas. “O fato de ter barriga, sem excesso de gordura nos glúteos, é sinal de que o indivíduo corre mais rico de ter diabetes e problemas do coração, principalmente se for fumante”, alerta o médico. “Essa é uma gordura localizada muito difícil de sair, porque é mais resistente. Somente com um trabalho árduo, pesado e intenso é possível ter benefícios”, explica Paulo Zogaib, especialista em medicina esportiva e fisiologia do movimento. Adotando uma alimentação balanceada e seguindo um programa de treinamento físico adequado, são necessários três meses, em média, para as mudanças se tornarem visíveis -o que não quer dizer que a barriga irá simplesmente sumir nesse período. Somente a persistência garante resultados significativos. Combinação eficaz Um dos maiores mitos da luta contra a barriga é acreditar que os pneuzinhos desaparecem depois de alguns meses fazendo apenas exercícios abdominais.

Essa atividade não promove a queima de gordura, mas sim o enrijecimento da musculatura da região do abdômen. Mesmo tonificados, os músculos ficam cobertos pelas camadas de gordura, que só serão queimadas com exercícios aeróbicos, como caminhadas, bicicleta ou corrida. “Não adianta fazer só um tipo de exercício. É importante associar os abdominais com aula de aeróbica, natação ou qualquer outra atividade aeróbica que dê prazer para o praticante”, recomenda Zogaib. Quanto mais intenso for o exercício aeróbico, maiores serão o gasto calórico e a queima das reservas gordurosas na região da barriga. Também se engana quem pensa que somente um tipo de abdominal garante um ventre durinho. Existem variações do exercício que trabalham partes diferentes do mesmo músculo. O ideal é combinar de três a cinco movimentos que envolvam as várias partes do abdômen, que deve ser trabalhado como um todo. Em meia hora de uma aula de abdominais, são feitas cerca de dez séries com 20 repetições cada uma – os movimentos necessários para fortalecer toda a musculatura da região. Para o esforço valer a pena e os resultados serem efetivos, é necessário que o treinamento (abdominais mais exercícios aeróbicos) seja feito pelo menos três vezes por semana e dure mais de meia hora. Um profissional da área pode indicar um trabalho que se encaixa nas condições daquele aluno. Sozinho, é até possível conseguir algum benefício, mas é mais difícil alcançar um objetivo.

Proteção O acompanhamento também ajuda a evitar problemas sérios. O abdômen é responsável pela saúde dos membros superiores e do tórax, dando suporte para a região lombar. Por isso, se forem feitos de maneira incorreta, os abdominais podem causar lesões na coluna e no pescoço. Para proteger essas regiões, o praticante deve fazer os exercícios em um colchonete colocado sobre um piso liso. Não se deve forçar o pescoço e esquecer de flexionar o tronco, pois é esse movimento que enrijece a parede abdominal. Aparelhos comercializados para serem utilizados em casa ajudam o praticante a não cometer erros de postura. Os modelos que possuem suporte para a cabeça evitam a sobrecarga da coluna e do pescoço. Mas nenhum é milagroso. Quando são usados regularmente, eles têm o mesmo efeito dos abdominais praticados no colchonete e também precisam ser associados à prática de exercícios aeróbicos. Embora pareçam tentadores, pois prometem resultados quase sem esforço, os equipamentos de estimulação elétrica possuem uma eficácia bem menor que a dos abdominais tradicionais. Não tem nem como comparar, não dá para perder a barriga só com eles. Fonte: www.bemstar.com.br

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