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Causas da disfunção erétil

A disfunção erétil pode ter sua origem em causas psicológicas, físicas ou mistas

 

 

A disfunção erétil pode ter sua origem em causas psicológicas, físicas ou mistas. Causas psicológicas: Ansiedade; Depressão; Fadiga; Culpa; Stress; Problemas maritais; Problemas financeiros; Ansiedade por desempenho; Excessivo uso de álcool; Conflitos de identidade sexual, preferência e orientação sexual. Quando isso ocorre, muitas vezes, a simples solução do problema que está preocupando o homem permite que o seu desempenho sexual volte a ser normal. Caso isto não ocorra, pode ser necessário procurar ajuda junto a um psicólogo. Quando se trata de um problema físico, entretanto, é necessário e indispensável o auxílio de um médico. Causas físicas: – Podem ser de origem arterial (diminuição do aporte sangüíneo aos corpos cavernosos); – Neurogênicas (algum problema que afete a medula ou a inervação periférica do pênis); ou mesmo efeito colateral de medicamentos que podem promover além de disfunções eréteis, distúrbios da libido ou disfunções ejaculatórias como são apresentadas no item distúrbios da ereção. Outros fatores de risco são: Álcool – Em pequenas doses pode servir de estimulante do desejo sexual mas, em alta quantidade começa a apresentar efeitos danosos à ereção pois os músculos entram em processo interno de relaxamento; Fumo – As artérias (vasos) que irrigam o pênis são de seis a oito vezes mais finas que as artérias coronárias, e, se o cigarro ou qualquer outro tipo de fumo “entope” as coronárias, o que dizer de uma artéria de seis a oito vezes mais fina? Colesterol – O aumento de colesterol, decorrente de altas doses de gordura na alimentação também causa a obstrução da circulação do pênis levando à impotência; Diabetes – O diabetes é uma doença que provoca um processo inflamatório nas artérias e arteríolas do corpo e que tem que ser controlada pelo paciente. É freqüente termos pacientes diabéticos com problemas de circulação, não só no pênis como em outras de maior porte de membros inferiores, rins, etc. As artérias do pênis por serem minúsculas, geralmente são as mais acometidas. Nem todo paciente diabético é impotente, mas, é um fator de risco importante quando se trata de impotência sexual arterial, principalmente se esse paciente possui algum outro fator de risco já apontado acima associado; Efeito colateral de cirurgias e traumas

 

– A cirurgia de próstata pode ter como conseqüência o problema da Impotência Sexual. Não ocorre em todos os casos de cirurgia, mas em grande parte deles. O que se faz é tratar do problema de Impotência usando um dos inúmeros recursos hoje disponíveis, estando inclusive alguns apresentados neste site. Não há, portanto o que se temer; Drogas – As drogas, tais como maconha, crack, cocaína, etc., acarretam de forma sensível a parte sexual do indivíduo. Há uma enorme redução da parte circulatória da região peniana, levando o indivíduo a ter problemas sérios de ereção; Impotência como efeito colateral de medicamentos para pressão, depressão, etc. – Grande parte dos medicamentos utilizados nestes tratamentos pode acarretar problemas de ereção. Uma vez que os medicamentos não podem ser suspensos, há necessidade de se tratar os efeitos colaterais dos mesmos. Isso felizmente é tranqüilo devido à grande evolução dos tratamentos para impotência. (*) Nunca mude sua medicação ou dosagem sem antes consultar seu médico; Efeito da idade – Estatisticamente, o número de homens que experimentam a disfunção erétil aumenta de acordo com a idade. A idade em si não causa a disfunção, mas é fato que, homens mais velhos têm mais probabilidade de ter doenças ou ter sofrido tratamentos (ex: cirurgia de próstata) que podem causar a disfunção; Impotência resultante de traumas – Um trauma em qualquer porção da região pélvica ou da coluna pode resultar em impotência, pois, no diafragma urogenital encontramos diversos nervos frágeis e artérias que suprem o pênis. Um trauma direto no pênis pode resultar em uma fratura ou ruptura dos compartimentos eréteis. Com esse trauma, o paciente pode vir a sentir dor e inchaço no pênis, sendo às vezes inviável a atividade sexual, tornando-se necessária uma correção cirúrgica. Traumas na coluna também podem causar impotência, pois, caso haja ferimentos na medula espinhal pode haver perda do centro nervoso que controla as ereções.Uma medula espinhal danificada muda dramaticamente o tipo de vida do paciente.Ficar confinado a uma cadeira de rodas restringe o vigor da pessoa e de sua vida ativa. Se as relações sexuais puderem continuar, o bem-estar emocional do paciente e de sua parceira pode ser mantido. Se houver perda de habilidade em conseguir a ereção, pode-se utilizar pequenas doses de remédios injetáveis no pênis, ou implante de prótese. Hoje em dia é muito freqüente termos pacientes com queixa de trauma direto na coluna ou mesmo ferimentos por projéteis de arma de fogo. O tratamento para esses pacientes necessitará de exames específicos para estudarmos a circulação e a inervação do pênis, bem como o grau de sensibilidade peniana. Cirurgia e trauma no cérebro, medula espinhal e região pélvica, estão associados com o aumento do risco de distúrbios de ereção. Podemos citar: traumatismos crânio-encefálicos, cirurgias no cérebro, laminectomia lombar, lesão medular, linfadenectomia retroperitoneal sem preservação de nervos, aneurismectomia da aorta abdominal, cirurgias radicais para câncer do intestino e geniturinárias.

O índice de violência atual, com inúmero disparo de balas perdidas tem, sem dúvida alguma, contribuído para o aumento do número de pacientes com algumas das lesões anteriormente descritas; Problemas Hormonais – Algumas doenças, como problemas nos rins ou no fígado podem causar uma alteração hormonal, o qual controla as ereções. Baixos índices de testosterona também podem ser um fator agravante; Priapismo – Priapismo é uma ereção que dura mais tempo que o normal e é causada por outras razões que não seja desejo sexual. Se uma ereção dura mais que quatro horas, há o risco de comprometimento do tecido, o que pode resultar em disfunção sexual. Tanto uso inadequado de medicamentos como patologias que levam a alterações hematológicas como anemia falciforme ou leucemia podem levar à ocorrência do priapismo. Recomendações: O homem deve, além de procurar um especialista, tomar algumas medidas para tentar melhorar a sua DE: – Reduzir a gordura e o colesterol da dieta – Diminuir ou limitar o consumo de álcool e tabaco – Perder peso se for o caso – Praticar exercícios regulares – Controlar o Diabetes no caso de paciente diabético – Verificar, sempre com orientação médica, a possibilidade de troca de alguma medicação que possa estar acentuando o problema. Como contribuir para uma vida saudável minimizando os distúrbios de ereção? – Evitar o fumo e o excesso de álcool; – Controle alimentar, evitando gorduras e colesterol na dieta; – Exercício físico regular evitando-se o sedentarismo; – Combater a obesidade; – Controle rigoroso de diabetes; – Observar se pode haver como efeito colateral de algum medicamento que o paciente tenha que tomar, a disfunção erétil, e, se houver, verificar com seu médico se há a possibilidade de substituir esse medicamento por outro; – Combate à depressão. Fonte: Instituto Paulista

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