Exercício físico e a gravidez
A atividade física sempre
A atividade física sempre esteve presente na rotina da humanidade, mas com o desenvolvimento das tecnologias, trazendo com ela mais comodidade e menos deslocamento o sedentarismo tornou-se freqüente. A partir dessa observação ocorreu a conscientização sobre a importância de movimentar-se podendo ser a partir da execução de exercícios simples, incentivando a aplicação de novos métodos auxiliando no combate ao estresse, avaliando assim os limites e capacidades da estrutura física de cada indivíduo e desenvolvendo a coordenação físico-motora, tendo como conseqüência uma melhora na qualidade de vida. ¨…cada pessoa tem a capacidade e a responsabilidade de otimizar seu senso de bem -estar e auto-estima no que diz respeito à criação de condições e sentimentos que podem ajudar a prevenir doenças.
Estas características indicam que a saúde não é algo que possa ser adquirido num tempo específico e garantido pelo resto da vida. Em vez disso, saúde é um processo contínuo. Portanto, não é uma conquista definitiva, é um resultado de um equilíbrio dinâmico que precisa ser mantido, e às vezes, reestabelecido.(Fiqueiredo e Mont`Alvão, 2005, p 44,45) A falta de atividade física pode ser atribuída à jornada dupla de trabalho sendo esta formal e a doméstica, a que a mulher vem assumindo. A sugestão para reverter este quadro é priorizar na agenda semanal pelo menos três sessões reservadas para a prática regular de atividades físicas. O exercício físico é uma série de ações corporais a fim de desenvolver a aptidão física, devendo ser realizado de forma regular como meio de ganhar força, destreza, agilidade ou competência geral em algum campo de atividade e com isso, elevar o grau de qualidade de vida. O exercício ajuda a manter a saúde dos ossos, reduzindo ou prevenindo a osteoporose, a saúde dos músculos que sofrem perda de sua massa devido ao sedentarismo e o avanço da idade e a saúde das articulações que se mantém menos suscetíveis a lesões por esforço repetitivo. Além disso, corretamente prescrito, pode aumentar o “colesterol bom” e diminuir o “colesterol ruím” reduzindo assim as chances do aparecimento de disfunções cardiovasculares. “O estilo de vida, por sua vez, é a forma com que cada indivíduo conduz as suas atividades diárias, as quais refletirão diretamente na saúde física e mental.
Assim, o estilo de vida engloba o trabalho, a família, o lazer, enfim, tudo o que cerca as pessoas em seu dia-a-dia” (Alvarez apud Fiqueiredo e Mont` Alvão 2002). A gravidez é um momento único na vida da mulher onde é preciso ter consciência de que muita coisa vai mudar. Estar consciente dessas mudanças é a forma mais segura para viver essa fase tranqüilamente. Antes de iniciar qualquer atividade física, deve conversar sempre com seu médico. Já foi o tempo que mulheres grávidas deveriam ficar em repouso e evitar atividade física; mas sempre lembrando que nos 3 primeiros meses a atividade física deve ser reduzida e nos demais meses poderá ser normalizada sendo esta uma gravidez saudável, onde a mão e o bebê não sofrem riscos. “A gestante e o profissional responsável pela prescrição de seu programa de exercícios físicos devem estar atentos a alguns sinais e sintomas que indicam que o exercício deve ser interrompido” (www.e-familynet/phpbb/image-vp402520.html.) Durante a gravidez, como durante as outras fases da vida, a atividade física praticada de forma regular e adequada constitui uma das funções ideais para uma boa manutenção da forma física, uma evolução mais harmoniosa do organismo materno durante a gestação e uma melhor recuperação após o parto. A intensidade da atividade física deve ser leve a moderada. Mulheres que praticam atividade física durante a gravidez tendem a ter um melhor trabalho de parto além de conseguirem recuperar a forma rapidamente. São consideradas desfavoráveis todas aquelas atividades ou esportes de contato físico e de grande possibilidade de trauma. Esportes como o voleibol, basquetebol, esqui aquático e atividades como a ginástica de alto impacto, o hipismo e o mergulho. O exercício além de melhorar a circulação, equilibrar o ganho de peso e diminuir o cansaço.
Ocorrendo um menor ganho de peso e adiposidade materna, diminui o risco de diabetes, ocorre a diminuição de complicações obstétricas, há um menor risco de parto prematuro, há uma menor duração da fase ativa do parto, menor tempo de hospitalização, diminuição na incidência de cesárea, melhora na capacidade física, melhora a auto-imagem, melhora da auto-estima, melhora da sensação de bem estar, diminuição da sensação de isolamento social, diminuição da ansiedade e do stress, diminuição do risco de depressão. O exercício a ser praticado vai depender do condicionamento da mãe. Não há idade mínima nem máxima para começar um programa de exercícios, nem motivos para parar. A atividade física é importante em todas as fases da vida da mulher e pode ser encarado como um investimento em qualidade de vida. Referências: Fiqueiredo, A. Mont`Alvão, C. Ginástica Laboral e Ergonomia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. (www.e-familynet/phpbb/image-vp402520.html.) Acadêmica Cinthia Karolina Vargas Martello Disciplina de Cinesiologia Professor Aluísio Menin Mendes UNICS – Palmas – Paraná
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