Ginecosmatia (desenvolvimento de mamas nos homens)
A ginecomastia, ou desenvolvimento excessivo de mamas nos homens é um problema
A ginecomastia, ou desenvolvimento excessivo de mamas nos homens é um problema que costuma constranger o indivíduo. A cada dez homens que procuram a Cirurgia Plástica, três são portadores de ginecomastia. Poucos sabem que essa imperfeição pode ser solucionada por uma intervenção cirúrgica simples, que não requer nem internação hospitalar. Existem três tipos de ginecomastia: a “verdadeira”, a “mista” e a “falsa”. A “verdadeira” é aquela provocada por uma hipertrofia benigna da glândula mamária. A “falsa”, pelo excesso de tecido gorduroso localizado. A “mista” por sua vez resulta de uma associação dos dois fatores. O crescimento excessivo da glândula mamária masculina decorre de um rompimento do equilíbrio hormonal que costuma ocorrer a partir da puberdade, já que, até a adolescência o desenvolvimento das mamas é igual para meninos e meninas. Com o início da secreção de hormônios masculinos, a glândula mamária se atrofia.
Durante esse processo, pode haver um crescimento moderado das mamas, é um desequilíbrio considerado normal, desde que haja uma involução em um período de seis meses a dois anos. A ginecomastia pode ter outras causas, além das hormonais e glandulares, pode ser decorrente do consumo excessivo de álcool, drogas ou certos tipos de medicamentos, como os corticóides. É também um problema comum entre os idosos, devido à diminuição da produção de hormônios masculinos. Depois de analisadas as causas primárias da doença, o médico avalia a necessidade ou não de cirurgia. Em geral, é a opção mais indicada devido aos problemas psicológicos e sociais que a ginecomastia costuma acarretar para o homem. Há várias técnicas cirúrgicas para o tratamento da ginecomastia. Quando se trata da ginecomastia “falsa”, basta uma lipoaspiração. No caso da “verdadeira”, o excesso de tecido glandular é retirado por uma incisão na aréola ou perto dela. Na ginecomastia “mista”, usa-se a lipoaspiração para retirar a gordura e a incisão cirúrgica para a retirada do tecido glandular. Fonte: Dr. Ewaldo Bolívar de Souza Pinto
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