Medicina alternativa e câncer de próstata
MEDICINA ALTERNATIVA E CÂNCER DE PRÓSTATA: O QUE DEVE PREVALECER É O CONCENSO ENTRE A PRESSUPOSIÇÃO E A PREVENÇÃO É de conhecimento geral que a Medicina Alternativa vem, nas últimas décadas, ganhando cada vez mais adeptos quando
o assunto é relacionado à cura de um câncer. E não é para menos: Hoje existem mais de 300 tratamentos específicos que utilizam substâncias da natureza. Um exemplo recente, muito divulgado pela Imprensa, foi o resultado da análise feita pela Universidade de Haifa sobre o Reishi – cogumelo comestível originário da China que pode ajudar no combate ao câncer de próstata. “É visível que houve um crescimento de pesquisas relacionadas às propriedades de diversos fungos, devido à atuação dos mesmos sobre o sistema imunológico, e para o desenvolvimento de outros estudos e de novos medicamentos. Entretanto, os pacientes têm que estar conscientes e não pressupor que todo tratamento alternativo é eficaz.
Não dá para medir a porcentagem da taxa de cura dos que desistem da Medicina Ortodoxa”, alerta o oncologista clínico Bruno Carvalho de Oliveira, do Centro Especializado em Oncologia e Hematologia – Ceon. BOA NOTÍCIA – Apesar de ser a neoplasia que mais atinge os homens com idade igual ou superior a 50 anos, e de ter uma estimativa para 2008 de 3.200 novos casos somente na região Centro-Oeste, o câncer de próstata quando diagnosticado precocemente, e tratado nessa fase, proporciona ao paciente uma alta chance de cura. ATENÇÃO AOS FATORES DE RISCO – A idade, assim como em outros cânceres, é um fator de risco importante. Cerca de 95% dos homens com idade superior a 80 anos, quando avaliados, apresentam algum tipo de alteração. Histórico familiar também pode aumentar a rédisposição, assim como hábitos alimentares e estilo de vida. “Não há confirmação científica que o desenvolvimento do câncer de próstata esteja diretamente ligado à alimentação.
No entanto, já está mais que comprovado o benefício do aumento da qualidade de vida que pode ajudar a diminuir não só o risco de câncer, mas de outras doenças”, relembra o médico. “Não fumar, diminuir o consumo de álcool, ficar de olho na balança, fazer atividades físicas, e ter uma dieta balanceada rica em fibras, frutas e vegetais, são ótimos métodos de prevenção”, completa dr. Bruno. O Instituto Nacional de Câncer aconselha à população masculina que procure, a partir dos 50 anos, fazer uma avaliação anual com exame clínico (toque retal) e a dosagem do antígeno prostático específico (PSA – sigla em inglês). Caso haja alguma alteração nos dois exames pode-se então realizar, se indicado, uma biopsia prostática com auxílio do ultrassom transretal. No tratamento, que é individualizado, estão presentes a cirurgia, radioterapia e braquiterapia, em combinação ou não com tratamento hormonal (hormonioterapia) e, em alguns casos, constante observação. “Resumindo: Sem dúvida, a melhor forma para se chegar ao diagnóstico precoce, e continuar a viver plenamente, é a visita ao médico não só quando alguns sintomas aparecerem como dor ao urinar, presença de sangue no xixi, diminuição do jato urinário ou ainda levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro”, finaliza o oncologista.
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