Qual a fonte de energia mais adequada para atividade física
Os glicídeos devem fazer parte da dieta de quem pratica atividade física, representando cerca de 60% da ingestão calórica
Os glicídeos devem fazer parte da dieta de quem pratica atividade física, representando cerca de 60% da ingestão calórica de sua alimentação. Para os atletas e adeptos do esporte, os glicídeos complexos são absorvidos mais lentamente a nível intestinal e portanto, os mais indicados, são: pão, cereais, tubérculos, frutas e vegetais. Melhores porque preenchem lentamente as reservas de glicogênio hepático e muscular, oferecendo ao esportista uma reserva maior de glicose para utilização durante o esforço, sem que o aporte energético venha das proteínas, ocasionando perdas de massa muscular bastante prejudiciais ao organismo.
A glicose anaeróbica aumenta à medida que o esforço físico aumenta e com isto há necessidade de oxigênio para realização da glicólise. Esta reserva de oxigênio vai se tornando rapidamente insuficiente, por estar sendo utilizada e conseqüentemente aumenta o ácido lático, o que provocaria as cãibras e dores musculares no esportista, caso não haja reserva de glicogênio.
Os glicídeos simples são absorvidos muito rapidamente e, dessa forma, além de preencherem as reservas de glicogênio, são depositados no tecido adiposo sob a forma de triglicerídeos, pois os tecidos muscular e hepático não conseguem com tanta rapidez aproveitar toda a glicose posta à sua disposição. Assim, a melhor maneira para ingesta de açúcar simples é associá-lo a uma refeição e nunca isoladamente. A energia utilizada nos exercícios deve ser originada dos carboidratos complexos e gorduras e de uma pequena parcela das proteínas.
A maior ou menor utilização dessa gordura corpórea como fonte de energia vai depender do tipo de duração da atividade física. Os esportistas poderão utilizar um pouco mais o glicídeo após um treino e/ou competição. Mas aqueles que necessitam perder peso devem restringi-lo ao máximo, utilizando frutos em substituição. Fonte: riototal Colaboração de Elizabeth Vilhena nutricionista
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