Resfriados/gripes e suas consequências
Embora casos de infecções virais das vias áreas superiores, que é o nome
Embora casos de infecções virais das vias áreas superiores, que é o nome “científico” dos resfriados e gripes, ocorram durante todo o ano, nos meses frios existe, naturalmente, uma maior incidência, ou seja, mais pessoas são atingidas, em especial crianças e idosos. Isto se deve a vários fatores: – o ar frio ambiental, que agride as mucosas do nariz, boca e garganta, dificultando o aquecimento e a umidificação do ar que penetra no aparelho respiratório. – a tendência ao fechamento dos ambientes, com maior poluição do ar pela menor renovação, associada ao compartilhamento inevitável dos mesmos, como ônibus, locais de trabalho e outros, que ajuda a disseminar os vírus. – a impossibilidade das pessoas afetadas evitarem o contato com as outras, de modo geral. Ninguém interrompe suas idas ao trabalho ou às aulas por um “simples resfriado”. – a existência de fatores associados que, pelo próprio resfriado, complicam-no, como ocorre em pessoas idosas, diabéticas, bronquíticas, em especial fumantes, cardíacas e outras. De um modo geral, contaminar-se é bastante comum e praticamente inevitável. Felizmente a maioria dos resfriados são leves e passageiros, não costumando complicar. Todavia, as “gripes”, causadas pelo vírus da influenza, costumam ser mais graves e, em muitos casos, com ou sem motivo associado, ocorrem complicações, como amidalites, sinusites, pneumonias, bronquites infecciosas e outras. Algumas dicas são importantes:
1. Manter-se bem alimentado, tentando dormir adequadamente. Existem controvérsias sobre a Vitamina C. Como consenso, podemos dizer que um aumento do consumo parece ajudar no fortalecimento da imunidade, mas nada que justifique doses enormes. Uma boa conduta é trocar o refrigerante das refeições por suco de laranja ou acerola, feito na hora. São ótimas fontes de vitamina C e alimentam. Comer verduras e legumes frescos e crus, também ajuda. 2. Agasalhar-se adequadamente, em casa e nas ruas e evitar os choques térmicos, como sair do banheiro enrolado na toalha úmida após um banho bem quente. Deve-se sair do banheiro completamente vestido, como se entrou. No caso de molhar-se com chuvas, devem-se retirar as peças molhadas o mais rápido possível e secá-las para recolocação ou trocar, se for o caso. Proteger-se enquanto isto. 3. Evitar permanecer em áreas fechadas ou cheias de gente com resfriado/gripe, dentro das possibilidades e, dentro do suportável, tentar manter os ambientes ventilados, renovando o ar. Estando afetado, quando em público, evitar espirrar “no aberto”. Evitar, também, lenços de pano, pois ali os vírus viram “ioiô”. Guardanapos de papel são melhores, devendo ser descartados. 4. Vacinar-se. A vacina ajuda a proteger o organismo em qualquer idade. 5. Prestar atenção aos sinais da doença: resfriados comuns e gripes leves podem ser controlados com analgésicos comuns (dipirona, paracetamol) ou anti-gripal tradicional. Não se deve tomar antibiótico para resfriado, pois ele não mata os vírus. Repouso, boa alimentação e calma resolvem a imensa maioria dos casos. 6. Importante: “gripe ou resfriado” que demora mais de três a quatro dias para melhorar, ou onde a febre persiste por mais de 48 horas, representam, quase sempre, complicações bacterianas, como faringite, amidalite, otite, sinusite, bronquite ou, mesmo, pneumonias. 7. Em caso de sintomas muito intensos, persistência da febre ou qualquer outro sinal de complicação (daquelas doenças), como tosse com escarro amarelo e grosso, catarro purulento ou com sangue pela narina, dor de garganta forte, ínguas e dificuldade para engolir ou falta de ar, a única coisa a fazer é PROCURAR O MÉDICO. Ele saberá avaliar o caso e dar o tratamento adequado e devido. Desta forma, serão evitadas conseqüências físicas e financeiras. Fonte: servmedsaude.com.br
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