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Dicas para evitar micoses

O verão é a temporada mais específica desta doença. A transpiração,

 

 

O verão é a temporada mais específica desta doença. A transpiração, a oclusão, exposição ocupacional, localização geográfica, o calor e a umidade alta, típica do clima tropical, são fatores que podem favorecer as infecções causadas por fungos. Ou seja, as famosas micoses, que se desenvolvem e proliferam rapidamente. Superficiais: afetam cabelo, unhas e camadas superficiais da pele e mucosas. Pé de atleta, frieira, micose de praia, pano branco são alguns tipos de micoses superficiais; Profundas: afetam as camadas mais profundas da pele e podem também atingir os órgãos internos. Micoses nas unhas são mais comuns nos pés e nas mulheres. No início, parecem ser apenas uma alteração de natureza cosmética. Mas o tempo prova o contrário; elas podem causar dor e desconforto, piorar e espalhar-se. As micoses das unhas parecem inocentes no início: • Uma minúscula mancha branca no canto da unha do pé… • Um inchaço na borda da unha… • Sensação de coceira entre os dedos… • Uma pequena pústula na sola do pé… • Um calo que não desaparece… • Uma fissura no calcanhar Segundo a professora adjunta do Serviço de Dermatologia, Nurimar C. Fernandes geralmente há prurido (coceira) e descamação entre os dedos e nas plantas dos pés. A transmissão ocorre com o contato em pisos contaminados de banheiros públicos, saunas e piscinas. Cabe ressaltar que os remédios caseiros não oferecem uma solução adequada. Esses tratamentos podem piorar a micose e tomar muito tempo. É necessário um rápido e correto diagnóstico. Atualmente existem tratamentos eficazes, rápidos (de três a quatro meses) e seguros para tratar as micoses das unhas. Todas as pessoas podem tomar medidas simples para se prevenir contra as micoses das unhas: • Mantenha as unhas limpas e aparadas. • Evite andar descalço em locais públicos como academias de ginástica, banheiros de clubes, etc. • Não use calçados, meias ou toalhas de outras pessoas, mesmo familiares. • Evite utilizar com muita freqüência materiais que mantenham os pés úmidos, como tênis, meias, etc.

 

• Dê preferência a meias de algodão, evitando meias de material sintético. • Os familiares que residem com você devem estar atentos para as unhas e caso apresentem algum sintoma devem procurar o médico. Outra doença desse grupo famosa é conhecida como “micose de praia” ou “pano branco”, a Pitiriase versicolor, ao contrário do que se pensa, não é adquirida na praia ou piscina. O fungo causador da doença habita a pele de todas as pessoas e, em algumas delas, é capaz de se desenvolver causando a doença. As áreas de pele mais oleosa, como a face e a porção superior do tronco são as mais frequentemente atingidas. Quando uma pessoa com a micose se expõe ao sol, a pele contaminada não se bronzeia. A doença então aparece na forma de manchas claras, pois a pele ao redor fica bronzeada, e a pessoa acha que pegou a doença na praia ou piscina. Entretanto, o sol apenas mostrou onde estava a micose. Em alguns casos, as manchas podem ser castanhas ou avermelhadas. As lesões são recobertas por fina descamação. A Pitiriase versicolor é uma micose que responde bem ao tratamento, que pode ser feito com medicamentos de uso via oral ou local, dependendo do grau de comprometimento da pele. Entretanto, devido a ser causada por um fungo que habita normalmente a pele, há uma grande chance de a micose voltar a aparecer, mesmo após um tratamento bem sucedido. A professora Nurimar destacou também a grande incidência, no verão, de bicho geográfico ou da larva migrans. É causada pela penetração e migração per cutânea das larvas de vários parasitos. As atividades que oferecem risco envolvem contato com a areia ou terra contaminada por fezes de animais (especialmente cães e gatos). Brincar com caixas de areia, andar descalço ou sentar-se na praia e etc. A coceira começa algumas horas depois da penetração das larvas. A lesão é avermelhada, serpiginosa linear, elevada, semelhante a um túnel. O tratamento com agentes sistêmicos, ou seja, substâncias que agem em todo o organismo, é altamente eficaz. Fonte: olharvital.ufrj

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