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Embolização: menos agressividade no tratamento dos miomas

Quando a mulher recebe a notícia de que pode perder o útero, imediatamente sofre com a possibilidade de não ter esse

 

 

Quando a mulher recebe a notícia de que pode perder o útero, imediatamente sofre com a possibilidade de não ter esse órgão vital na reprodução, mesmo que não queira mais ter filhos. Porém, no tratamento de miomas isso não é mais uma regra. Atualmente, pacientes que descobrem que precisam de uma solução para esse diagnóstico podem ter outras opções. É o caso da embolização, uma técnica que além de ser menos agressiva, pode garantir à mulher a conservação do útero e uma possível gravidez. Técnicas novas como a embolização são usadas com maior freqüência no tratamento dos miomas. A embolização consiste da colocação de êmbolos (esferas de silicone que vão obstruir a chegada do sangue ao mioma) nas artérias uterinas, impedindo a alimentação dos miomas, e conseqüentemente provocando sua degeneração (morte). Esse método pode até garantir que naturalmente o útero diminua, voltando a 50% do seu tamanho normal, além de impedir que a paciente possa sofrer por mais tempo com a anemia, provocada pela perda de muito sangue durante a menstruação.

 

“Uma das vantagens deste procedimento é que a paciente não perde sangue. Não é um procedimento mutilador, não se retira nenhum órgão da paciente. É um procedimento muito menos invasivo”, afirma Dr. Vinicius Medina Lopes, do Instituto Verhum. Na histerectomia (retirada do útero) a recuperação acontece em um mês, já na embolização a recuperação dura sete dias. As técnicas de tratamento têm sido aperfeiçoadas e a tendência é que elas se tornem cada vez mais conservadoras, deixando as agressivas, como é o caso da histerectomia, para os casos mais graves, onde há a necessidade da retirada do útero. Segundo dr. Vinicius, “o tratamento dos miomas evoluiu muito, o que permite maior chance da mulher engravidar”. Genética – No caso das brasileiras a incidência de miomas assusta os médicos. Primeiro, porque as mulheres negras têm uma pré-disposição à doença, e segundo, a mistura de etnias no Brasil desenvolve com maior freqüência os miomas.

A genética familiar também trabalha contra a mulher. Se há um diagnóstico positivo para mioma na mãe ou na irmã é provável que outro membro da família vá apresentar o mesmo problema. As estatísticas mostram que 40 a 80% das mulheres em idade reprodutiva são portadoras de mioma. Ainda não se sabe qual é o motivo do surgimento, apenas que é um tumor hormônio-dependente. Após a menopausa, a incidência diminui. Sintomas – É comum o aumento do tamanho do abdômen (sem necessariamente a mulher estar gestante), períodos extensos e intensos menstruais, além de sangramentos fora da menstruação, cólicas, presença de coágulos, anemia e também dores durante as relações sexuais. A conseqüência são abortos, nascimentos prematuros e infertilidade. Os miomas uterinos são nódulos benignos e, caso não interfiram na qualidade de vida da paciente, não há necessidade de tratamento. A dica é que as mulheres visitem com regularidade o ginecologista e discutam com o médico o melhor tratamento. “Toda mulher tem o direito a uma vida saudável e a prevenção é o que pode assegurá-la”, finaliza dr. Vinicius. Fonte: www.bsbsaude.com.br

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