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Parkinson: saiba mais sobre a doença

A doença de Parkinson é uma enfermidade neurológica, que afeta os movimentos

 

 

A doença de Parkinson é uma enfermidade neurológica, que afeta os movimentos da pessoa. Ela foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson. Estima-se que cerca de 50% dos portadores da doença só a descobrem em estágios avançados. Mesma porcentagem é a de portadores que desconhecem ter o mal. O início é realmente imperceptível, tanto que nem o paciente nem os familiares conseguem dizer exatamente quando ela começou, atesta o médico neurologista João Carlos Papaterra Limongi, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Por ser uma doença em que o único dignóstico possível é o clínico, ou seja, ela só é descoberta pelos sintomas apresentados no paciente, o Parkinson costuma pegar as pessoas desprevinidas, deixando-as atordoadas. A sensação de impotência, que vem de brinde com os sintomas clássicos da doença – tremores, lentificação dos movimentos, rigidez muscular e alterações na fala e na escrita – torna-se um agravante.

 

Apesar de não ser uma doença fatal, amendronta o novo portador de Parkinson, que vê a doença através do véu do preconceito – ainda hoje a doença é associada erroneamente à velhice. Apesar de quanto maior faixa etária, maior incidência do mal de Parkison, estatísticas apontam que a doença não é exclusividade dos idosos. Se considerarmos a população de uma cidade grande, desde a infância até os idosos, veremos que existem de 150 a 200 doentes com Parkinson em cada 100 mil habitantes, ou seja, um em cada mil habitantes tem a doença, conta o neurologista Egberto Reis Barbosa. No entanto, se estratificarmos as faixas etárias, a conclusão será que 80% dos casos ocorrem entre os 65 e 75 anos e que 10% deles aparecem antes dos 45 anos, conclui. Daí percebe-se que a relação entre velhice e parkinson não é de causa e conseqüência. Apesar da gravidade da doença, a convivência pacífica com ela requer esforço do paciente: Hoje é possível viver normalmente por mais de 20 anos com doença, mas exige comprometimento do paciente. É uma luta diária, atesta Papaterra. Fonte: Rede Farmavip

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