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Uma maneira segura de começar a se exercitar

Se você faz parte do grupo que quer inaugurar

 

 

Se você faz parte do grupo que quer inaugurar uma nova etapa de vida e resolveu praticar uma atividade física, parabéns! Além de eliminar as gordurinhas, exercitar-se faz muito bem para o corpo e proporciona um enorme bem-estar. Mas não pense que o primeiro passo é fazer a matrícula em uma academia. Antes é preciso passar por um check-up, para saber como está o seu coração. “Hoje vemos mais gente nas academias, parques e ruas praticando uma atividade física”, afirma Costantino Costantini, médico cardiologista e diretor-geral da Clínica Cardiológyca Costantini. Mas muita gente começa a fazer exercício sem antes ter passado por um check-up – uma série de exames cardiológicos e clínicos, o que pode ser tão perigoso quanto o sedentarismo. Os exames servem para traçar o perfil do metabolismo, mostrando os níveis de colesterol, glicose e pressão arterial. Além disso, um teste de esforço identifica a capacidade física e permite checar problemas cardiovasculares. “O check-up é uma segurança para quem vai praticar uma atividade”, orienta Luciene Ferreira Azevedo, Professora e Fisiologista do Exercício da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração – InCor.

 

“Algumas pessoas apresentam fatores de risco que podem desencadear uma doença cardíaca e muitas vezes nem sabem”, completa. Os principais fatores de risco são: Antecedentes familiares de doenças cardíacas; Colesterol elevado; Diabetes; Estresse; Hipertensão Arterial; Obesidade; Sedentarismo; Tabagismo (Fumo). A atividade física ajuda a diminuir os fatores de risco, pois melhora o desempenho cardiovascular, regula a pressão arterial, dá mais disposição, já que o organismo libera uma substância chamada endorfina, responsável pela sensação de bem-estar. “A endorfina também ajuda no bom funcionamento do intestino, causando menos problemas digestivos”, explica Costantini. Exames que não podem faltar em um check-up Teste de esforço ou ergométrico: É feito na esteira, com o acompanhamento de um cardiologista e por meio de monitoração gráfica, que mostra como o coração se comporta frente ao esforço e pode diagnosticar problemas. “Com o auxílio de cargas (maior velocidade ou inclinação da esteira), identificamos respostas da freqüência cardíaca e da pressão arterial da pessoa ao esforço”, explica Luciene. Durante 10 a 12 minutos, o paciente caminha e corre na esteira. Desde o momento de repouso até o aumento do cansaço, é possível verificar a freqüência cardíaca máxima e observar a resposta eletrocardiográfica.

Eletrocardiografia ou eletrocardiograma Método gráfico pelo qual se obtém uma “fotografia” do coração. “Um eletrocardiograma nem sempre mostra o problema do paciente, pois ele está em repouso”, avisa Costantini. Neste caso, é essencial o teste de esforço ergométrico. Ecocardiografia: Este exame permite visualizar as estruturas cardíacas (músculo e válvulas) por meio de ultra-som que mostra imagens precisas. Exames de sangue: Mostram as taxas de glicose no sangue, apontando a existência de diabetes, os níveis de gorduras, identificando as taxas de colesterol e triglicerídeos. Também são bem-vindos testes da capacidade respiratória, por meio da espirometria, da força e flexibilidade muscular, que permitem identificar o aproveitamento de energia pelo organismo durante o exercício e também a capacidade aeróbica máxima. Os fumantes precisam ainda passar por uma avaliação pulmonar e tirar uma radiografia do tórax. A freqüência ideal para se fazer um check-up é: Após os 30 anos: uma vez a cada dois anos Após os 40: anualmente Após os 50: a cada seis meses Grupo de risco, todas as idades: a cada seis meses Publicado em 07/04/2004 Fonte: www.xenicare.com.br

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